Na sexta da semana passada, dia 23 de outubro, fiz a prova oral do MPF.
Ainda não consegui descansar plenamente, tanto da intensidade do estudo que estava até a prova quanto pela ansiedade louca do resultado. É tamanha angústia de saber se passei ou não que me impede de descansar e tirar uma "mini-férias" de estudos.
Enfim, farei este post sobre como foi a prova. Após o resultado e a liberação dos áudios, farei um especificamente sobre as perguntas que me foram feitas.
A PROVA: A prova começou às 8h12 da manhã e terminou 12h30 -apesar de ter sido mais do que 4h de prova, não me senti cansado ao sair. Na prova do TJMT, por ter sido diante de plateia e na frente de 5 examinadores, saí com muita dor de cabeça e cansado fisicamente. Na prova do MPF, saí tranquilo e ainda fui a um shopping de Brasília almoçar.
Éramos 10 candidatos nesse último dia (ordem alfabética de arguição). Como são 9 examinadores, um dos candidatos ficou aguardando alguém ser arguido e terminar para poder ir.
A prova é assim: Você fica em uma mesa, bem simples, com um microfone, de frente com um examinador. Ele te dá uma caixinha com pequenos plásticos de números para o sorteio do ponto, que é na hora, ao contrário da magistratura. Enquanto você fala ele anota algumas informações e faz ponderações e eventuais perguntas.
É consenso que todos os examinadores são extremamente educados e simpáticos. Alguns não expressam reação do que falamos, mas nenhum demonstrou, em nenhum momento , uma intenção de "animus ferrandi". Ao contrário, eu saí de lá com uma sensação tão boa (mesmo incerto de ter passado ou não) que pareceu que eles estavam ali para aferir nosso conhecimento e observar como nós nos expressamos, e não para nos pregar peças. Pareceu que eles queriam tirar o nosso máximo.
A prova tem comida (lanches), sucos, água, café e chá para todos, examinadores e candidatos. Acontece que a adrenalina é tanta que nem me atentei de comer.
Você é sempre conduzido a cada mesa. Quando um examinador termina de arguir um candidato, alguém (servidores da PGR mega simpáticos, que nos deixam ainda mais tranquilos, conversei com uma senhora tão simpática que, no final, estava dando parabéns a ela, que irá se aposentar na segunda, dia 02 de novembro) te conduz a próxima banca. É uma típica "dança das cadeiras" rs.
O examinador, ao te arguir, tem uma ficha sobre as notas, cargos e concursos que já passamos. Alguns, a minoria, perguntou o que eu fazia, mas nada demais. Também não vi aquilo que me disseram de que nas matérias em que a nota não foi boa nas fases anteriores, o examinador acaba pressionando mais. Eu creio que o nível de dificuldade foi quase o mesmo na maioria das bancas. Após a arguição, o examinador escreve a nota e entrega ao servidor, não tem como sabermos quanto tiramos.
Eu fui o último a ser arguido na sexta, ou seja, o último na prova oral inteira hehehehe Estava eu e o examindor Heliofar, de eleitoral, sendo que os demais já tinham ido embora. Mesmo tendo sido o último (e eu com muito medo de eleitoral), foi também simpático, atencioso ao que eu dizia e não me senti cansado nesse final.
Enfim, essas são algumas pequenas informações práticas da prova. Fiquei em um hotel quase perto, saí de lá às 7h20 e cheguei 7h45 na PGR. Não me senti mal em nenhum momento. No máximo tomei um remédio para dor de cabeça lá pelas 10h da manhã -metade da prova.
À tarde, retornei à PGR para entregar os exames médicos e fazer uma avaliação médica. Você a faz para, na data da posse, trazer o laudo médico dizendo que está apto ao cargo. Mais uma vez: todo mundo, médicos e enfermeiro, extremamente simpáticos.
Em outro post, descreverei cada examinador e as perguntas.